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Leitura do livro do profeta Isaías.
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Alegrai-vos com Jerusalém e exultai com
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ela todos vós que amais. Tomai parte em
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seu júbilo, todos vós que choráveis por
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ela, para poder sugar e saciar-vos ao
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seio de sua consolação, e aleitar-vos e
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deliciar-vos aos úberes de sua glória.
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Isto diz o Senhor: "Eis que farei correr
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para ela a paz como um rio e a glória
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das nações como torrente transbordante.
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Sereis amamentados, carregados ao colo e
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acariciados sobre os joelhos. Como uma
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mãe que acarcia o filho, assim eu vos
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consolarei e sereis consolados em
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Jerusalém. 14. Se tudo isso a vez de
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ver, e o vosso coração exultará, e o
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vosso vigor se renovará como a relva do
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campo. A mão do Senhor se manifestará em
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favor de seus servos.
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Palavra do Senhor. Graças a Deus.
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Leitura da carta de São Paulo aos
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Gálatas. Irmãos, quanto a mim, que eu me
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glorie somente da cruz do Senhor nosso
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Jesus Cristo. Por ele, o mundo está
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crucificado para mim, como eu estou
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crucificado para o mundo. Pois nem a
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circuncisão, nem a incircuncisão tem
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valor. O que conta é a criação nova. E
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para todos os que seguirem esta norma,
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como para o Israel de Deus, paz e
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misericórdia. Dora Avante, que ninguém
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me moleste, pois eu trago em meu corpo
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as marcas de Jesus. Irmãos, a graça do
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Senhor nosso Jesus Cristo esteja
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convosco. Amém. Palavra do Senhor.
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Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
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segundo São Lucas. Glória a vós, Senhor.
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Naquele tempo, o Senhor escolheu outros
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72 discípulos e os enviou dois a dois na
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sua frente, a toda cidade, lugar aonde
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ele próprio devia ir. E dizia-lhes: "A
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messe é grande, mas os trabalhadores são
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poucos. Por isso, pedi ao dono da messe
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que mande trabalhadores para a colheita.
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Eis que vos envio como cordeiros para o
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meio de lobos. Não leveis bolsa, nem
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sacola, nem sandálias, e não
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cumprimenteis ninguém pelo caminho. Em
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qualquer casa em que entrardes, dizei
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primeiro: A paz esteja nesta casa. Se
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ali morar um amigo da paz, a vossa paz
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repousará sobre ele. Senão, ela voltará
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para vós. Permanecei naquela mesma casa,
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comei e bebei do que tiverem, porque o
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trabalhador merece o seu salário. Não
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passeis de casa em casa. Quando
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entrardes numa cidade fordes bem
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recebidos, comei do que vos servirem.
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Curai os doentes que nela houver e dizei
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ao povo: "O reino de Deus está próximo
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Mas quando entrdes numa cidade não
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fordes bem recebidos, saindo pelas ruas,
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dizei: "Até poeira de vossa cidade, que
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se apegou aos nossos pés, sacudimos
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No entanto, sabei que o reino de Deus
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está próximo. Eu vos digo que naquele
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dia Sodoma será tratada com menos rigor
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Os 72 voltaram muito contentes dizendo:
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"Senhor, até os demônios nos obedeceram
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por causa do teu nome." Jesus respondeu:
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Eu vi Satanás cair do céu como um
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relâmpago. Eu vos dei o poder de pisar
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em cima de cobras e escorpiões e sobre
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toda a força do inimigo, e nada vos
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poderá fazer mal. Contudo, não vos
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alegreis, porque os espíritos vos
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obedecem. Antes, ficai alegres, porque
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vossos nomes estão escritos no céu.
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Palavra da salvação. Glória a vós,
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Queridos irmãos e irmãs em Cristo,
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imaginem uma mãe que não vê seu filho há
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muitos anos. Ele partiu jovem, talvez
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ferido, talvez rebelde, talvez
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simplesmente em busca de sua própria
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jornada. Os anos passaram e o silêncio
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se estendeu como uma sombra entre eles.
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Mas agora, finalmente, uma carta chega.
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Ele está voltando para casa. Conseguem
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visualizar o rosto desta mãe? A alegria
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que transborda de seus olhos? O sorriso
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que não consegue conter? As lágrimas de
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felicidade que correm por suas faces.
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Esta imagem de alegria maternal, de
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reencontro e consolação, é precisamente
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o que o profeta Isaías nos apresenta em
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nossa primeira leitura hoje. Alegrai-vos
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com Jerusalém e exultai por ela, vós
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O profeta está pintando um quadro de
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celebração cósmica, uma festa que
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envolve toda a criação, mas esta não é
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uma alegria superficial ou passageira.
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Isaías usa uma das imagens mais
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poderosas e íntimas da experiência
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humana, o amor maternal. Como alguém a
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quem sua mãe consola, assim eu vos
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Que promessa extraordinária.
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O Deus do universo, o criador de todas
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as coisas, nos ama com a ternura de uma
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mãe que embala seu filho no colo.
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Reflitam por um momento sobre esta
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imagem. Uma mãe não consola apenas com
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palavras, ela consola com sua presença,
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com seu toque, com o calor de seus
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braços. Ela consola conhecendo
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intimamente as necessidades de seu
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filho, antecipando suas dores,
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celebrando suas alegrias. É assim que
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Deus nos ama. É assim que ele nos
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consola. Isaías continua: "Sereis
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amamentados e carregados nos braços, e
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sobre o joelho sereis acariciados.
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Que linguagem íntima e afetu! Deus não é
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um déspota distante, mas um pai amoroso
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que nos alimenta, nos carrega quando
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estamos cansados, nos acaricia quando
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precisamos de conforto. E então vem a
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promessa que deve fazer nossos corações
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saltarem de alegria. Vosso coração se
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alegrará e vossos ossos reverdecerão
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como a erva. Não é apenas uma alegria
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emocional, é uma renovação total do
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nosso ser. Quando experimentamos
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verdadeiramente o amor consolador de
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Deus, algo fundamental em nós é
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transformado, renovado, revitalizado.
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Mas como experimentamos esta consolação
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divina? Como nos tornamos recipientes
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desta alegria maternal de Deus? A
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resposta nos é dada através da segunda
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leitura e do Evangelho. São Paulo,
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escrevendo aos Gálatas, faz uma
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declaração que poderia soar estranha aos
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ouvidos modernos. Quanto a mim, que eu
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jamais me glorie, a não ser na cruz de
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nosso Senhor Jesus Cristo. Gloriar-se na
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cruz, não seria isso como gloriar-se no
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sofrimento, na dor, na morte? Mas Paulo
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compreende algo profundo sobre a
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natureza da vida cristã. A cruz não é
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apenas um símbolo de sofrimento, é o
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símbolo supremo do amor sacrificial de
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Deus. É onde o amor maternal de Deus que
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Isaías descreve tão belamente se
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manifesta de forma mais radical e
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transformadora. Paulo continua: "Por
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ela, o mundo está crucificado para mim e
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eu para o mundo." Que transformação
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radical. Através da cruz, nossa
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perspectiva sobre o que é
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verdadeiramente importante é
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completamente alterada. Os valores do
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mundo, sucesso, poder, acumulação,
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perdem seu poder sobre nós. Somos
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libertados para viver segundo uma nova
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ordem, uma nova criação. Pois nem a
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circuncisão, nem a incircuncisão tem
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importância, mas sim a nova criação.
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Paulo está nos dizendo que as distinções
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superficiais que dividem a humanidade,
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raça, classe social, tradições
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religiosas, não são o que realmente
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importa. O que importa é a transformação
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fundamental que ocorre quando nos
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tornamos parte da nova criação de Deus.
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É neste contexto de nova criação, de
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transformação radical que Jesus envia os
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72 discípulos em nossa leitura do
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Evangelho. Este envio não é apenas uma
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missão evangelística, é uma manifestação
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da nova ordem que Deus está
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estabelecendo no mundo. Jesus os envia
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como cordeiros no meio de lobos.
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Mais uma vez, como em leituras
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anteriores, Jesus usa imagem de
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vulnerabilidade em meio à hostilidade.
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Mas há algo poderoso nesta
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Os cordeiros não confiam em sua própria
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força, confiam inteiramente no pastor.
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Da mesma forma, os discípulos são
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enviados não com suas próprias
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credenciais ou poder, mas com autoridade
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de Cristo. Não leveis bolsa, nem sacola,
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Jesus está removendo todas as seguranças
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terrenas. Os discípulos devem depender
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inteiramente da providência de Deus e da
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hospitalidade daqueles a quem são
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enviados. Que exercício radical de fé.
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Mas Jesus também os ensina a proclamar
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uma mensagem específica: O reino de Deus
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Esta é a essência da boa nova que devem
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compartilhar. Não é uma filosofia
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abstrata ou uma doutrina complicada. É a
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proclamação simples e poderosa de que
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Deus está estabelecendo seu reinado de
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amor, justiça e paz no mundo. E quando
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os discípulos retornam, estão radiantes
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de alegria. Senhor, até os demônios se
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submetem a nós em teu nome. Eles
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experimentaram o poder transformador do
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reino de Deus. Viram com seus próprios
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olhos que as forças do mal não podem
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resistir ao amor de Deus. Mas Jesus os
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redireciona. Não vos alegreis porque os
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espíritos se vos submetem, mas
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alegrai-vos porque vossos nomes estão
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Jesus está apontando para uma alegria
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mais profunda e duradoura. Não é apenas
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sobre o que podemos fazer para Deus, é
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sobre o que Deus fez por nós. Nossos
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nomes estão escritos nos céus. Somos
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filhos amados do Pai Celestial. Meus
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queridos irmãos e irmãs, hoje somos
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convidados a experimentar a mesma
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alegria que Isaías proclama, a mesma
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transformação que Paulo descreve, a
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mesma missão que Jesus confia aos seus
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discípulos. Primeiro, somos chamados a
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receber a consolação maternal de Deus.
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Muitos de nós carregamos feridas, medos,
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Precisamos permitir que Deus nos console
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como uma mãe consola seu filho. Isto
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requer que nos aproximemos dele com a
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vulnerabilidade de uma criança,
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admitindo nossas necessidades e
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permitindo que ele nos alimente, nos
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carregue, nos acaricie. Segundo, somos
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convidados a abraçar a cruz como Paulo
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fez. Isto não significa buscar
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sofrimento, mas compreender que a vida
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cristã autêntica requer sacrifício.
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Quando escolhemos amar como Cristo amou,
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quando priorizamos o reino de Deus acima
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de nossos próprios desejos, quando
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servimos aos outros em vez de sermos
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servidos, estamos abraçando a cruz.
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Terceiro, somos chamados a viver como
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nova criação. Isto significa deixar para
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trás os velhos padrões de pensamento e
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comportamento que nos dividem e nos
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separam. Significa ver os outros não
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através das lentes do preconceito ou da
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diferença, mas através dos olhos do amor
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de Deus. Quarto, somos enviados em
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missão. Assim como Jesus enviou o 72,
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ele nos envia para proclamar o reino de
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Deus em nosso mundo. Esta missão não é
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apenas para pastores ou missionários
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profissionais, é para cada batizado.
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Cada um de nós é chamado a ser o
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mensageiro da boa nova. Finalmente,
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somos convidados a uma alegria profunda
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e duradoura. Não a alegria superficial
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que depende de circunstâncias externas,
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mas a alegria que vem de saber que
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nossos nomes estão escritos nos céus,
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que somos filhos amados de Deus, que
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fazemos parte de sua nova criação.
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Imaginem como seria se cada um de nós
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vivesse plenamente nesta realidade. Se
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permitíssemos que Deus nos consolasse
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como uma mãe amorosa consola seu filho.
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Se abraçássemos a cruz como caminho para
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verdadeira vida, se vivêssemos como nova
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criação, superando as divisões que
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destróem nossa sociedade, se saíssemos
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como missionários do reino de Deus,
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levando esperança e cura um mundo
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ferido, que possamos, como aqueles
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primeiros discípulos, retornar de nossa
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missão diária radiantes de alegria, não
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apenas pelo que conseguimos fazer, mas
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pela certeza de que pertencemos a Deus,
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de que nossos nomes estão escritos no
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de que somos participantes da nova
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criação que Deus está estabelecendo no
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mundo. Que o consolo maternal de Deus
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nos envolva, que a cruz de Cristo nos
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transforme, que o poder do reino nos
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capacite e que a alegria do céu encha
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nossos corações hoje e sempre. E que a
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graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o
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amor de Deus Pai e a comunhão do
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Espírito Santo estejam com todos vocês.
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São Miguel Arcanjo, defendei-nos no
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combate. Sede o nosso refúgio contra as
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maldades e ciladas do demônio.
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Ordene-lhe Deus, instantemente o
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pedimos. E vós, príncipe da milícia
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celeste, pela virtude divina, precipitai
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no inferno a Satanás e aos outros
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espíritos malignos que andam pelo mundo
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para perder as almas. Amém.
