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Evangelho do dia - terça-feira, 19 de agosto de 2025 - Mateus 19,23-30 - Bíblia Católica
Aug 19, 2025
Bem-vindo ao nosso encontro diário com a Palavra de Deus! Hoje refletiremos sobre as leituras do dia, extraídas do Livro dos Juízes (Juízes 6,11-24a) e do Evangelho segundo São Mateus (Mateus 19,23-30). Essas passagens nos convidam a confiar no Senhor mesmo em nossas fragilidades e a reconhecer que a verdadeira recompensa vem de Deus. Primeira Leitura (Juízes 6,11-24a): O Senhor chama Gideão em um momento de medo e fraqueza, enquanto ele malhava o trigo escondido para não ser roubado pelos inimigos. Deus o saúda como “valente guerreiro” e lhe assegura: “Eu estarei contigo”. Gideão, inseguro e consciente de sua pequenez, pede sinais para confirmar a presença divina. O Senhor confirma sua escolha e lhe concede paz. Essa leitura nos mostra que Deus não escolhe os mais fortes ou poderosos aos olhos do mundo, mas capacita os humildes e confiantes em Sua graça. Ele nos chama apesar de nossas limitações, porque é Ele quem realiza a obra através de nós. Evangelho (Mateus 19,23-30): Jesus ensina aos discípulos que é difícil para os ricos entrar no Reino dos Céus, comparando essa dificuldade a um camelo passando pelo buraco de uma agulha. Diante da perplexidade dos discípulos, Ele afirma: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. Pedro então pergunta sobre a recompensa daqueles que deixaram tudo para seguir Jesus, e o Mestre promete cem vezes mais e a vida eterna. Esse Evangelho nos lembra que a verdadeira riqueza não está nos bens materiais, mas em viver para Deus. Aqueles que confiam no Senhor e renunciam por amor a Ele recebem muito mais do que perderam: recebem a plenitude da vida eterna. Reflexão e Chamado à Conversão As leituras de hoje são um convite a confiar na força de Deus, mesmo em nossa fraqueza, e a colocar Nele nossa verdadeira esperança. O Senhor nos chama, capacita e recompensa aqueles que se entregam a Ele com fé e generosidade. 📖 Leituras do Dia: Primeira Leitura: Juízes 6,11-24a
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Leitura do livro dos juízes. Naqueles
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dias, veio o anjo do Senhor e sentou-se
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debaixo de um carvalho que havia em Éfra
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e pertencia a Joás, da família de
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Abieser. Gedião, seu filho, estava
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sacudindo e limpando o trigo na eira
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para o esconder dos madianitas, quando o
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anjo do Senhor lhe apareceu e disse: "O
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Senhor está contigo. Valente guerreiro.
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Gedião respondeu: "Se o Senhor está
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conosco, peço-te, Senhor, que me digas
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por nos aconteceu tudo isto. Onde estão
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aquelas tuas maravilhas que nossos pais
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nos contaram, dizendo: "O Senhor nos
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tirou do Egito? Mas agora o Senhor nos
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abandonou e nos entregou nas mãos dos
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madianitas."
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Então o Senhor voltou-se para ele e
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disse: "Vai, e com essa força que tens
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livre Israel da mão dos madianitas.
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Sou eu que te envio.
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Gedião replicou-lhe: Dize-me, te peço,
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meu Senhor, como poderei eu libertar
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Israel? Minha família é a mais humilde
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de Manassés e eu sou o último na casa de
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meu pai. O Senhor lhe respondeu: Eu
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estarei contigo, e tu derrotarás os
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madianitas como se fossem um só homem.
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E Gedião prosseguiu. Se achei graça
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diante de ti, dá-me um sinal de que és
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tu que falas comigo. Não te afastes
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daqui até que eu volte com uma oferenda
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para te apresentar.
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E o Senhor respondeu: "Ficarei aqui até
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voltares".
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Gedião retirou-se, preparou um cabrito e
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com uma medida de farinha, fez pães
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ásimos, pôs a carne num cesto e o caldo
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numa vasilha, levou tudo para debaixo do
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carvalho e lhe apresentou. O anjo do
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Senhor lhe disse: "Toma a carne e os
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pães ásimos, coloca sobre esta pedra e
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derrama por cima o caldo." E Gedião
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assim fez. O anjo do Senhor estendeu a
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ponta da vara que tinha na mão e tocou
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na carne e nos pães ásimos. Levantou-se
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então o fogo da pedra e consumiu a carne
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e os pães. E o anjo do Senhor
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desapareceu da sua vista. Percebendo que
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era o anjo do Senhor, Gedião exclamou:
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Ai de mim, Senhor Deus. Porque viu o
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anjo do Senhor face a face. Mas o Senhor
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lhe disse: "A paz esteja contigo. Não
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tenhas medo, não morrerás".
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Então Gedião construiu ali mesmo o altar
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ao Senhor e o chamou: O Senhor é paz.
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Palavra do Senhor. Graças a Deus.
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[Música]
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Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
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segundo São Mateus. Glória a vós,
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Senhor. Naquele tempo, Jesus disse aos
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discípulos: "Em verdade vos digo,
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dificilmente um rico entrará no reino
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dos céus. E digo ainda, é mais fácil um
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camelo entrar pelo buraco de uma agulha
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do que um rico entrar no reino de Deus."
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Ouvindo isso, os discípulos ficaram
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muito espantados e perguntaram: "Então,
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quem pode ser salvo?" Jesus olhou para
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eles e disse: "Para os homens isso é
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impossível, mas para Deus tudo é
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possível".
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Pedro tomou a palavra e disse a Jesus:
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"Vê, nós deixamos tudo e te seguimos. O
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que haveremos de receber?"
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Jesus respondeu: "Em verdade vos digo,
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quando o mundo for renovado e o Filho do
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Homem se sentar no trono de sua glória,
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também vós que me seguistes, havereis de
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sentar-vos em 12 tronos para julgar as
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12 tribos de Israel. E todo aquele que
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tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai,
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mãe, filhos, campos, por causa do meu
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nome, receberá 100 vezes mais e terá
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como herança a vida eterna. Muitos que
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agora são os primeiros serão os últimos.
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E muitos que agora são os últimos serão
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os primeiros.
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Palavra da salvação. Glória a vós,
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Senhor.
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[Música]
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Queridos irmãos e irmãs em Cristo,
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imaginem-se diante de um espelho mágico.
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Não um espelho comum que apenas reflete
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nossa aparência física, mas um espelho
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que revela quem realmente somos no mais
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profundo de nosso ser, nossas
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inseguranças, nossos medos. mas também
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nosso potencial inexplorado. As leituras
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de hoje nos convidam a olhar através
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deste espelho divino, onde Deus nos vê
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não apenas como somos, mas como podemos
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nos tornar. Na primeira leitura,
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encontramos Gideão em um momento de
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profunda crise nacional e pessoal.
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Israel está oprimido pelos midianitas há
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7 anos. O povo vive escondido, com medo,
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reduzido à pobreza e ao desespero. E é
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neste contexto que encontramos Gideão,
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não em um campo de batalha como um
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guerreiro corajoso, mas escondido,
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malhando o trigo no lagar, longe dos
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olhos dos inimigos. Que imagem poderosa!
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O lagar era o lugar onde se pisava uvas
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para fazer vinho, um lugar baixo e
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escondido. Gideão está literalmente no
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fundo do poço, fazendo o que pode para
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sobreviver. E é exatamente neste momento
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de aparente fraqueza e insignificância
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que o anjo do Senhor aparece e o saúda
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com palavras que devem ter soado quase
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sarcásticas. O Senhor está contigo,
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valente guerreiro.
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Posso imaginar a expressão de
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incredulidade no rosto de Gideão.
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Valente guerreiro, eu, você está vendo
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onde estou? Estou escondido, malhando o
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trigo no lagar porque tenho medo dos
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midianitas.
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Mas Deus vem em Gideão, não o homem
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covarde que ele pensa ser, mas o
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libertador que ele pode se tornar. A
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resposta de Gideão revela sua luta
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interior. Ah, meu Senhor, se o Senhor
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está conosco, por que nos aconteceu tudo
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isso? Quantas vezes fazemos esta mesma
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pergunta quando enfrentamos
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dificuldades, quando nos sentimos
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abandonados, quando a vida parece
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injusta? Questionamos a presença e o
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cuidado de Deus. Mas vejam a resposta de
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Deus. Ele não oferece uma explicação
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teológica complexa sobre o sofrimento.
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Em vez disso, ele faz algo ainda mais
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extraordinário. Ele chama Gideão para
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ser parte da solução. Vai com esta força
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que tens e salva Israel da opressão de
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Madiã. Não sou eu que te envio?
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Esta força que tens? Que palavras
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interessantes.
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Gideão não se sente forte. Ele se sente
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fraco, insignificante, da menor família
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de Manassés. Mas Deus vê uma força em
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Gideão que o próprio Gideão não
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reconhece. É a força da fé, mesmo que
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pequena. É a força de alguém que, apesar
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de suas dúvidas, está disposto a ouvir e
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responder ao chamado de Deus. Agora,
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voltemos nosso olhar para o evangelho,
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onde encontramos outra cena de
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incredulidade, mas desta vez por parte
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dos discípulos.
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Jesus acabou de ter seu encontro com o
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jovem rico que se afastou triste porque
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não conseguiu abrir mão de suas muitas
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posses. E então Jesus faz aquela
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declaração chocante: "Em verdade vos
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digo, dificilmente um rico entrará no
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reino dos céus". Os discípulos ficam
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grandemente admirados. A palavra grega
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sugere que ficaram absolutamente
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atonitos, perplexos e fazem a pergunta
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que ecoua através dos séculos. Então,
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quem poderá salvar-se?
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Para entender a reação dos discípulos,
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precisamos compreender a mentalidade da
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época. Na cultura judaica, a riqueza era
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frequentemente vista como sinal da
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bênção de Deus. Se os ricos, que
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pareciam ter o favor divino, não podiam
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ser salvos, então quem poderia? A
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resposta de Jesus é ao mesmo tempo,
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desconcertante e libertadora. Para os
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homens isso é impossível, mas para Deus
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tudo é possível.
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Jesus está nos dizendo que a salvação
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não é algo que conquistamos ou merecemos
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através de nossos esforços, posses ou
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status. É um dom de Deus, uma obra de
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sua graça. Pedro, sempre impetuoso,
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levanta uma questão que todos nós já
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pensamos: "Eis que nós deixamos tudo e
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te seguimos. Que recompensa teremos?"
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É uma pergunta humana e compreensível.
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Pedro está essencialmente dizendo:
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"Jesus, nós fizemos o que aquele jovem
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rico não conseguiu fazer. Deixamos
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nossas posses, nossas carreiras, nossas
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seguranças. Isso conta para alguma
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coisa?" A resposta de Jesus é grandiosa.
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Em verdade vos digo, vós que me
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seguistes, quando na regeneração o Filho
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do Homem se sentar no trono da sua
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glória, também vós vos sentareis em 12
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tronos para julgar as 12 tribos de
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Israel.
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Mas Jesus não para por aí. Ele expande
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sua promessa. E todo aquele que tiver
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deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe,
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filhos ou campos por causa do meu nome,
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receberá 100 vezes mais e herdará a vida
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eterna.
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Aqui está o paradoxo do reino de Deus.
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Muitos primeiros serão últimos e muitos
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últimos serão primeiros.
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O mundo mede valor por posses, posição,
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poder. Mas no reino de Deus os valores
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são invertidos. O que parece ser perda
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se torna ganho. O que o mundo considera
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fraqueza, Deus vê como força. Voltando a
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Gideão, vemos esta mesma inversão de
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valores. Gideão se vê como menor da
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menor família, mas é exatamente esta
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humildade, esta consciência de sua
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própria fragilidade que o torna adequado
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para ser usado por Deus. Gideão não pode
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se gloriar em sua própria força porque
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sabe que não tem nenhuma. Toda a glória
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deve ir para Deus. Da mesma forma,
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quando nos despojamos de nossa
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dependência de posses materiais, status
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social ou conquistas pessoais, criamos
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espaço para que Deus trabalhe em nossas
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vidas de maneiras extraordinárias.
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Não é que a pobreza seja automaticamente
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virtuosa ou que devemos desprezar as
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bênçãos materiais que Deus nos dá. A
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questão é onde colocamos nossa confiança
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e identidade. Meus queridos irmãos e
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irmãs, estas leituras nos confrontam com
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perguntas fundamentais.
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Em que ou em quem colocamos nossa
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confiança? Como respondemos quando Deus
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nos chama, mesmo quando nos sentimos
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inadequados?
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Estamos dispostos a deixar que Deus
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redefina a nossa compreensão de sucesso
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e valor? Gideão nos ensina que Deus não
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procura pessoas perfeitas, mas pessoas
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disponíveis. Ele nos chama não porque
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somos fortes, mas porque ele é forte.
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Ele nos vê não apenas como somos, mas
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como podemos nos tornar através de seu
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poder transformador. O jovem rico nos
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lembra que nossas posses podem se tornar
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possessões se permitirmos que elas
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definam nossa identidade e segurança.
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Mas os discípulos nos mostram que quando
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estamos dispostos a deixar tudo para
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seguir a Jesus, descobrimos que não
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perdemos nada de verdadeiro valor. Na
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verdade, ganhamos muito mais do que
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jamais poderíamos imaginar. Imaginem por
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um momento como seria se vivêsemos
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verdadeiramente acreditando que para
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Deus tudo é possível.
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Como isso mudaria a nossa abordagem aos
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desafios que enfrentamos?
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Como isso transformaria a nossa
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disposição de servir? Mesmo quando nos
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sentimos inadequados?
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Pensem em Gideão, escondido no lagar, e
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como ele se tornou um dos grandes
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libertadores de Israel. Pensem nos
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discípulos, simples pescadores e
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cobradores de impostos. E como eles
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mudaram o mundo? Que potencial
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inexplorado existe em cada um de nós,
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esperando ser despertado pelo toque de
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Deus? Talvez hoje Deus esteja olhando
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para você e vendo não suas limitações,
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mas seu potencial. Talvez ele esteja
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chamando você de valente guerreiro,
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mesmo quando você se sente fraco e
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insignificante.
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Talvez ele esteja convidando você a
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deixar para trás aquilo que você pensa
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que precisa para se sentir seguro, para
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que possa descobrir a verdadeira
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segurança que vem apenas dele. A
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pergunta que fica é: Como você vai
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responder? Como Gideão, que apesar de
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suas dúvidas estava disposto a construir
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um altar e oferecer sacrifício? ou como
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o jovem rico que se afastou triste
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porque o preço parecia alto demais.
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Lembrem-se, Deus não está procurando
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pessoas perfeitas. Ele está procurando
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pessoas disponíveis.
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Pessoas dispostas a confiar nele mesmo
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quando não entendem completamente.
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Pessoas dispostas a dar passos de fé,
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mesmo quando se sentem inadequadas.
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Que possamos responder ao chamado de
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Deus com coragem, sabendo que ele nos vê
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não apenas como somos, mas como podemos
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nos tornar. Que possamos encontrar nossa
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identidade e segurança, não em nossas
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posses ou conquistas, mas no amor
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incondicional de nosso Pai Celestial. E
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que como gideão, possamos descobrir que
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nossa fraqueza se torna força quando é
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rendida ao poder de Deus, que nossa
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inadequação se torna adequação quando
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permitimos que ele trabalhe através de
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nós e que nossa pequenez se torna
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grandeza quando é colocada a serviço do
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reino de Deus. Que a graça de nosso
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Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai
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e a comunhão do Espírito Santo estejam
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com todos vocês hoje e sempre. Amém.
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[Música]
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São Miguel Arcanjo, defendei-nos no
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combate. Sede o nosso refúgio contra as
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maldades e ciladas do demônio.
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Ordene-lhe Deus, instantemente o
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pedimos. E vós, príncipe da milícia
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celeste, pela virtude divina, precipitai
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no inferno a Satanás e aos outros
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espíritos malignos que andam pelo mundo
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para perder as almas. Amém.
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[Música]
15:03
[Música]
#People & Society
#Religion & Belief